Além das aplicações estruturais que se espalham nas áreas de engenharia, transporte, energia, medicina e esportes as fibras de carbono têm tido cada vez um lugar maior no mundo da Arte. Um dos bons exemplos de artistas atuais é Cesar Oiticica. Descendente de uma família de artistas plásticos brasileiros Oiticica despertou o seu interesse em materiais compostos quando começou a desenhar obras que ficavam penduradas e avançavam pelo espaço.
Oiticica começou alguns de seus trabalhos usando metais com aço inoxidável e alumínio mas quando as esculturas começaram a crescer estes materiais fracassaram. Alumínio em chapas grossas não dobram sem apresentar rachaduras e aço tem a grande desvantagem do peso. Produzir uma escultura dinâmica com estes materiais foi uma tarefa impossível.
A escolha de Oiticica pelas fibras de carbono, em sistema sandwich com Honeycomb do tipo Nomex, foi a solução que ele encontrou para prosseguir com seu trabalho. O material apresenta a mesma resistência do aço, entretanto com uma fração do seu peso, o que possibilita a elaboração de peças contemporâneas lançadas no espaço de grande impacto visual.